a minha casa para o mar

Sempre sonhei. Sonhei contigo muitas vezes, tantas que nem me recordo de metade desses sonhos, sonhei a dormir e acordada, sonhei pesadelos e sonhei sonhos, sonhei de tudo um pouco, sonhei o que imaginei consciente e inconscientemente, sonhei tanto, que sonhei demais.

Mas alguns sonhos, nem que sejam poucos, tornam-se realidade e eu hoje tornei um.  Reencontrei-te como já não te encontrava há muito, feliz e sorridente para mim, com esse teu sentido de humor cativante e essa tua sensibilidade própria. Ainda bem que voltaste para mim. Ainda bem que tiveste a força e coragem necessária para voltar e enfrentar tudo o que isso implica, porque agora podemos reconstruir o nosso mundo de novo, não voltando a cair e a cometer os mesmos enganos.
Tu és como que, a minha casa para o mar, ora inundada por um silêncio silencioso ou preenchida pelos ruidos do vento e do mar que me atormentam quando lá durmo, ora um sítio feliz e tranquilo ou demasiado melancólico para se estar, ora um lugar de espontânea inspiração ou um aglomerado de papéis em branco. Mas sabes, a maior semelhança que tens com ela, é que apesar de ser pintada por o contraste, é o melhor sitio para onde eu posso ir, e quem sabe, até ficar.

MB

3 comentários:

Rumo das palavras disse...

Também quero um sonho desses, real.

Mara disse...

A vida parece estar a correr-te bem :)
Espero que continue assim*

«Mas sabes, a maior semelhança que tens com ela, é que apesar de ser pintada por o contraste, é o melhor sitio para onde eu posso ir, e quem sabe, até ficar.»

achei linda esta parte*

Unknown disse...

que texto magnifico..parabens..


o Zion Pavillion abre as portas para tu entares..espero encontrares boas vibrações...
Jah bless